dema
Um
mix latinoamericanoniger flui pelas artérias,
desprovido,
todavia, de gene de blattodea;
se
bem ora ameaçado por vírus sinistropatético,
desinfeta-se
no ataque à tirania antiética.
Por
favor, chora por mim Argentina,
d’agora
em diante por ti só sorrisos,
persigo
os rastos que alteram tua sina
pra
dar dignidade à terra em que piso.
Sonho
o amarelo a compor nosso lábaro,
entremeando-se
ao verde e ao azul,
sequer
pensar largado ao desamparo
o
bloco estelar cruzeiro do sul.
Acaso
restamos nocauteados
ou
dormitávamos plácido sono,
se,
súbito, nos vimos rapinados,
relegados
a completo abandono?
Levaram
pra onde as fartas riquezas
que
produzimos com labor ferrenho (?),
corveia
e talha, na total certeza,
ao
erário pagas sob duro empenho?
Não
nos macularam, porém, o espírito
porque
brio ingente há em toda altivez,
hão
de pagar por seu sujo delito
com
mui rigor em sombrio xadrez.
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