Adeus, amigo.

Edélcio,

ontem você nos deixou, após tanta labuta, após cruenta guerra contra o câncer. Até nesse momento você foi   
mais forte que muitos. Você aceitou a transformação. Certamente viu-se continuando junto de Deus. Desta vida você não leva nada, mas deixa: muitos amigos, como se irmãos, sua família; você deixa apenas lembranças boas. O menino metódico, de coração limpo; o menino inteligente, razoável, ponderado, o menino educado, o companheiro que todos gostariam de ter tido.Acima de tudo, você se mostrou o menino de fé, de confiança em Deus e de extrema coragem.
Edélcio, de mim leve a amizade, a admiração e o orgulho de tê-lo tido por amigo, se é que você pode levar alguma coisa.
O que é a vida? Um círculo concluso de princípio e fim. A morte, nossa única certeza. Não posso lhe desejar nada mais do que isto: que sua morada se faça junto de Deus.
Meu abraço fraterno, minha saudade! 
Ademar

TRUCO VI - 2013

Sábado - 11 de maio - casa de Dema.

Nova edição do TRUCO ENTRE AMIGOS, uma promoção de D2S  e Dema.

Confraternização dos amigos com um torneio de truco, muita cerveja, churrasco e bom papo.

Infelizmente a dupla formada por HÉLVIO e WILLIAM levou o troféu. Em somente três participações já são bicampeões. Parabéns a eles.

Bom mesmo é o Dema e mais alguns que não conseguem passar na primeira fase do vestibular, jamais passam da primeira fase.

É isso aí. O importante é o encontro, é a amizade renovada.

Vejam algumas fotos do evento:

                                                      

BALADA SOLTA

dema

O canto que canto

é-te causa de encanto (e de pranto).

No entanto, não sei se o encanto (e a que tanto)

é-te maior ou menor do que o pranto.

Se acaso uma lágrima rola,

sei que é lembrança de ti,

é saudade que mata e consola,

é retrato do meu sentir.

São fatos, são feitos, são fora

de uma paixão-frenesi

que fazem com que minh’alma chore,

vivendo eu tão longe de ti.

Que esperar da vida vivida

como se fora uma flor

que exala, vez desabrochada,

glamour, beleza e olor.

É como uma fuga da morte,

qual a sorte a nos aguardar.

Para que, então, dela fugir

quem não é mais capaz de amar?

E assim vou levando a vida,

sonhando com teu regressar,

mas longe a paixão doída,

razão de mui desatar.

O canto que canto

é-te causa de encanto (e de pranto).

No entanto, não sei se o encanto (e a que tanto)

é-te maior ou menor do que o pranto.

Mimos inocentes

dema

Que sorte a minha,
nem todos a têm.
Quisera a tivessem,
nada de desdém.
Tenho três cachorros
 e um belo jardim.
Cuido bem deles
e eles de mim.
Dou-lhes de comer,
dou-lhes de beber,
em troca me dão
alegria e prazer.
Cachorros me lambem,
balançam a o rabinho
me pulam, me rosnam,
com grande carinho.
Já o jardim,
com verde viçoso,
floresce pra mim
 todo caprichoso.
Toca minha alma
tamanha beleza:
o mimo dos bichos
e da natureza.
Aí me pergunto,
trocando de assunto,
tratando com gente
também será assim:
tal mimo de bicho
e flor de jardim?