dema
Minha
tristeza fere os ouvidos do mundo,
ecoa
profundo na malvada alma humana,
essa
tristeza que vem da alegria insana
de
tantas Marias e outros tantos Raimundos.
Meu
regozijo, porém, é saber que um dia,
tremulando,
em branco, gigantesca bandeira,
a
paz sobrepujará de qualquer maneira,
após
batalhas, querelas, justas, porfias.
O império
do ódio sinaliza findar,
teremos,
não demora, seu apocalipse;
já
se vê no horizonte, surgindo em eclipse,
o
cortejo de arcanjos vindo anunciar:
que
precisam optar, os humanos da terra,
pela
união fraternal ou pelo extermínio
(meu
medo é que façam o pior raciocínio,
escolhendo
a morte, fruto certo da guerra).
Entre
auroras boreais do norte e do sul,
a seu
tempo e modo, inda que apenas divina,
pra
cumprir o mandado constante da sina,
a
paz há de reinar neste planeta azul.
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