A cidade dorme sob a garoa.
As luzes vão sumindo
enquanto pela estrada curta
voam rumo ao acidente.
Ninguém vela,
nem vagalumes brilham.
Faz frio.
Da direita a escarpa encansável
espera o fatal deslize.
Quase todos dormem... todos...
Sequer tempo de gritar.
Lá em baixo ainda dormem,
eternamente,
sob a garoa fina que mais ao longe
embaça as luzes da cidade.
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