dema
Sob o manto da Virgem
morena
os fiéis dobram seus
joelhos,
abertos os olhos,
pupilas pequenas,
pedem à Santa
conselhos.
Diante do nicho
dourado,
luzente, de esmolas
dos pobres,
humanos, cheios
de pecados,
se humilham e
assim ficam nobres.
Suplicam o
alcance de graça,
a cura pra todos
os males,
que os livre de
tanta desgraça,
ou o que quer
que à vida lhes valha.
Azuis, os olhos
da menina
refletem os brilhantes
do manto.
Que então pensará
a pequenina,
olhando a imagem
com encanto.
Homens imberbes,
barbudos,
jovens, crianças,
mulheres,
perante a Santa ‘stão
mudos,
olhares traduzem
quereres
Misturam o Pai e
Jesus Cristo,
pedem perdão dos
pecados.
De Maria
imploram até visto
pra quando rumarem
o outro lado.
E a Virgem a todos
acolhe,
torna-se lhes
medianeira,
consegue aos que
o Filho escolhe
graças para a
vida inteira.
Então, ao Pai
glorifica,
e de mãe cumpre seu
papel,
arrebanha e até
santifica
essa gente que lhe pede o céu.
Ave Maria, ave
Maria,
abençoa esta
romaria.
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