(Sambinha do colofão)
dema
Morre,
todo mundo morre,
muitos
morrem de tristeza,
enquanto
outros de porre
Se
não de morte matada,
pra
velhice está marcada,
quando
já nem Deus socorre.
Todo
mundo morre, morre.
Grande
parte por doença,
uns
milhões por acidente,
é
verdade, não é crença,
“bicho
home” é imprudente.
Se
a morte te rodeia,
não
lhe mostres cara feia,
senão,
sorrindo, a danada
vem
e dá-te uma foiçada.
Não
adianta sentir medo,
ninguém
fica pra semente,
sabe-se,
não é segredo,
só
a morte é inclemente.
Pra
que pensar em correr,
pois
da morte não há escape,
caso tua carta valer,
sempre a dela será o zap.
Podes,
sim, te preparar
pra
ter um feliz final,
tua
hora há de chegar,
faze
o bem, evite o mal.
Vive
a vida com alegria,
jamais
fujas do prazer,
com
certeza chega o dia,
o
dia em que vais morrer.
Morre,
todo mundo morre,
podes
morrer de tristeza,
qu’eu
vou morrer é de porre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário