dema
A aeronave
singra o espaço matinal,
saudável
esperma planeando perfurar a lua,
imagem
bela no azul que cobre o parque.
Porque
descabe, já se sabe,
passa
ao lado, lá se vai.
O semi-aro
prateado olha-me sorriso largo:
─
Tô que tô. Sô que sô, quem me quer, que me pegue!
(Não
é que negue, mas alguém já lhe pisou).
Enquanto
isso, fétida e imarcescível,
a “gangue”
dilapida o tesouro - puro sangue nosso:
aos
cubanos um “porto seguro”,
pois
containers entopem Santos.
Se
os estádios se atrasam,
bilhões
extravasam.
Meu
Deus, troque a senha do cofre
ou
lá se vai a liquidez,
já
pobres, morreremos da sordidez.
De
sobejo, no fim do túnel falta luz.
Socorro,
Jesus!
Cadê
o ponto final desta cruz?
E
a lua, por escárnio, ri, apimenta:
─
Aguennnnnta!
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