demaDo presente aos anos de criança,voltam, reavivando virtual,de mãos dadas, saudade e lembrança,fatos, feitos de um mundo real.E nessa jornada em correria,vezes brigam, outras riem, choram,não raro usando de zombaria,pra dar vida a alguns casos de outrora.Lembrança dos folguedos de infância,dos amigos de igreja e de bola,das meninas, Suzete e Constância,dos beijinhos na porta da escola.Saudade intensa do amor primeiro,embora breve, mui palpitante;se bem inocente e alvissareiro,eternizou-se assaz importante.Dos sinistros a memória é curta,dos amores as visagens fartas,como fartas as cercas de murtano sonhar dos meninos de Esparta.Se há lembrança do torrão natal,vem no peito bater a saudadeda gente alegre, sem outra igual,adultos, guris, qualquer idade.Recordações de bailes, serestas,brigas, casórios, cantos e festas,dos causos, lendas e das cançõese apertando vão-se os corações.Tristeza - causa a lembrança fúnebre -,lágrimas rolam, caem no chão;mesmo não sendo pessoa célebre,finca uma flecha no coração.Onde é que mora então a saudade,pois a memória brota na mente,se quando bate o coração sente,e vem mexer co’a felicidade?
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