dema
Que linda!!! Elogios mil.
Gozar a vida lhe sorriu
por um, por dois, por três, por anos vários.
E lá se foram os óvulos dos ovários.
Abriu-se a mente certo dia:
êpa, sou tia!
Não é que fora assim covarde,
apenas era tarde.
Inda bem que rodeada de sobrinhas
e as tratava princesinhas.
De terceiros, jamais quis;
dizia ela: não teria seu nariz.
De qualquer modo, mama à meia, pois madrinha
da maioria dos sobrinhos e sobrinhas.
Mas a tristeza a alfinetava todo dia,
nunca foi mãe, tão somente tia.
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