domingo, 17 de fevereiro de 2013

TIA


dema

 

Que linda!!! Elogios mil.

Gozar a vida lhe sorriu

por um, por dois, por três, por anos vários.

E lá se foram os óvulos dos ovários.

 

Abriu-se a mente certo dia:

êpa, sou tia!

Não é que fora assim covarde,

apenas era tarde.

 

Inda bem que rodeada de sobrinhas

e as tratava princesinhas.

De terceiros, jamais quis;

dizia ela: não teria seu nariz.

 

De qualquer modo, mama à meia, pois madrinha

da maioria dos sobrinhos e sobrinhas.

Mas a tristeza a alfinetava todo dia,

nunca foi mãe, tão somente tia.

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