dema
Sonho em sonhos
poder
imaginar
os
tons
do
teu pensar,
contar
as borboletas zigue – zague - antes
trombando
imagens va – gue - antes
de
teus ídolos;
amo
vaticinar
o
meu retrato nos teus devaneios.
Sei,
no fundo, que apenas
ninas
momentos de escape
borboletantes
da razão,
a
tua caixa de pandora
farta
de desesperança,
estufada,
então, de transeuntes cerebrais
despolvilhados
de um mascavo afeto.
Quem
me dera lamber,
se
houvesse,
o doce
dos teus devaneios!
Ah,
talvez minh’alma visse
o
ser acre em mim e doce em ti.
Inflama
o ego vasculhar esse baú
_
muralha inexpugnável,
desejo
inatingível _ e
perceber-me
meta-posse em ti.
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