de dema
“Melhor
o chuvisco do que a simples tela preta.
A
realidade no imaginário em busca do HD.
Platão
que o diga!
Assim,
a humanidade. Quem sabe?!”
Há
gosto para tudo, inclusive para a dor.
“Como
era gostoso sentir saudades do meu amor!”
A fé
que se substantiva paliativo do medo e da insegurança humana denota tão só o
oportunismo e a covardia da criatura frente à própria efemeridade.
A
incredulidade é a própria crença do incrédulo. Intenta sustentá-la, mas com
mera negativa. É como provar o nada com o niilismo. Seu descrer converte-se em
sua divindade. Mais fácil me parece provar o divino com elementos positivos do
que negar-lhe existência por simples negativa. A negativação concretiza-se ser
positivado e locupleta espaço do ser completo. Noutro dizer, ser e não ser
incorporam o mesmo universo, tão somente sob óticas diversas. O onipresente
contém o sim e o não, o tudo e o nada, o anverso e o reverso, o repleto e o
vazio. Assim, não há onde caber o nada, vez que o tudo não lhe deixa brecha,
isto é, o nada se contém no tudo. Destarte, o não-Deus em Deus está contido.
Negá-lo é conferir-lhe positividade.
Elucubração
pos mortem
Meu
desejo, hoje, é de, quando morrer, ser cremado. Que quem de direito faça das
cinzas aquilo que melhor lhe aprouver. Pelo que me conheço, presumo que, na
eventual hipótese de acordar enferetrado, não teria calma suficiente para
aguardar a remorte. Enquanto não se implanta um sistema amigável de alarme em
cemitérios, com interligação da central a cada terminal mortuário (túmulo
ocupável), o crematório se me afigura a opção mais segura.
Se
eu fosse dois, já teríamos nos destruído.
Não
se prova afeição com filosofia, salvo sua ausência.
Secando
a grana, seca a gana. Vou ter saudades de rir das baixarias do partido no poder.
Que o Diabo o carregue!
Enquanto
a matilha enfurecida e desesperada ladra, a carruagem azul passa e seus cavalos
peidam de alegria.
Relembrando
e misturando E. Regina e T. Jobim:
"É
pau, é pedra, é o fim do caminho ... são as águas de março fechando o
verão". Vão jateando e expurgando as ratazanas de esgoto de nossa Nação.
"É um sopro de vida" pra comemoração.
Avante
Brasil!
A
luz do sol não adentra palácios,
também não brilha na periferia;
não clareia, outrossim, os cambalachos
que cegam olhos que não deveriam.
Abaixo a corruptocracia!
também não brilha na periferia;
não clareia, outrossim, os cambalachos
que cegam olhos que não deveriam.
Abaixo a corruptocracia!
Se o
magistrado julga a pretensão sob toga política, desveste-se do direito de
exercer a própria competência. A parcialidade desvenda os olhos da Justiça,
retira-lhe a razão de ser e a converte, no caso, em cupincha do poder. Abaixo o
tribunalzinho pelego!
Trono
defecado
Quem
come quem nos bastidores,
na suruba político-partidária?
Vai saber!
No final, o povo chora dores retais,
de vez que os “surubentos” riem à custa dele.
No país do faz-de-conta,
mesmo à luz solar e de holofotes,
prevalece a escuridão, a incerteza.
Garantia única é a de que a maracutaia continua,
o engodo perpetua-se
e as classes menos favorecidas nele se embebedam,
inda que a tira-gosto de pão com porcaria.
Amanhã, talvez sem pão.
O petróleo baixa de preço,
o combustível sobe;
se chove pouco, bandeira vermelha;
se a chuva aumenta, bandeira vermelha.
Já não sei se é o salário que encurta ou é o mês que cresce.
Menos arroz, menos feijão, mais água na panela.
A dívida se avoluma, a poupança zera:
pra todo mundo é pão com mortadela.
Desfaça a mala, que o dólar dispara!
O osso está ruço, mas tusso, rosno e não largo;
posto que borrado o trono, quero o cargo.
Deus tenha misericórdia de nós, ante tamanha sanha!
Quanta ignorância!
Impossível tolerância.
Que país podre!!!
na suruba político-partidária?
Vai saber!
No final, o povo chora dores retais,
de vez que os “surubentos” riem à custa dele.
No país do faz-de-conta,
mesmo à luz solar e de holofotes,
prevalece a escuridão, a incerteza.
Garantia única é a de que a maracutaia continua,
o engodo perpetua-se
e as classes menos favorecidas nele se embebedam,
inda que a tira-gosto de pão com porcaria.
Amanhã, talvez sem pão.
O petróleo baixa de preço,
o combustível sobe;
se chove pouco, bandeira vermelha;
se a chuva aumenta, bandeira vermelha.
Já não sei se é o salário que encurta ou é o mês que cresce.
Menos arroz, menos feijão, mais água na panela.
A dívida se avoluma, a poupança zera:
pra todo mundo é pão com mortadela.
Desfaça a mala, que o dólar dispara!
O osso está ruço, mas tusso, rosno e não largo;
posto que borrado o trono, quero o cargo.
Deus tenha misericórdia de nós, ante tamanha sanha!
Quanta ignorância!
Impossível tolerância.
Que país podre!!!
Em
Brasília, o ar está irrespirável. Impregna-o um indescritível odor de podre e
de carniça. Não se sabe, contudo, de qual dos dois lixões está a exalar mais
forte, se do Planalto ou se do Congresso.
“À
felicidade basta o singular. Se no plural, pode reduzir-se a momentos.”
The
sunrise makes the hope emerge inside your heart and your mind.
Não
sou mais que o silêncio vagabundo a dominar os meus dias sem poemas.
"Desespera-me
a métrica, pois o poema me espera.
Quisera a leveza da escrita, pra que não se assemelhe a quimera."
Quisera a leveza da escrita, pra que não se assemelhe a quimera."
Ideias
brotam de repente e se sujeitam
a contestação, crítica, incremento, rejeição, aprovação.
Sem juízo de mérito.
Nada pessoal.
a contestação, crítica, incremento, rejeição, aprovação.
Sem juízo de mérito.
Nada pessoal.
Vivas à liberdade de expressão!
Nenhum comentário:
Postar um comentário