dema
Love
trumps
hate
(Lady Gaga)
Inda que em túneis e grutas impenetráveis,
inda que em blindados e indevassáveis bunkers,
o que, no sistema, se passa,
sob, ou não, a luz solar,
Deus, de saber, o há,
ou, então, não O será.
Extremismos humanos se alternam,
em previstos e obscuros ciclos.
Insta o povo estar imune
de estrangeiras ameaças.
Doma-se o grito das ruas
com promessas e trapaças.
Eis que se rouba do pobre,
sob engodo de ato nobre,
Robin Hood a bolso próprio,
ganha aplauso com opróbrio.
Há os que convencem as massas
cuspir no pão que é servido,
barganhá-lo, qual desgraça,
por menu só prometido;
apoiar se esbulhe o trono,
tal se inexistente o dono.
Também há o que toma a terra
daquele que a entrega e chora;
ao depois, sem eira ou beira,
não tem pra onde “ir embora”.
Há quem põe rédeas na mente
da plebe laboriosa,
e usurpa o intelecto lente
pra doutrinar os demais,
arrimar-se em argumentos
dos seus atos mais brutais.
Por menos isso se entenda,
são, ódio e amor, humanos.
Cabendo, ou não, reprimenda,
somos animais mundanos.
EM DEMASILVA
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