dema
Cedo-lhe o ombro.
Que nele se debruce
e soluce.
Os cabelos lisos,
compridos,
de ébano veludo,
cobrem-lhe a face
molhada.
Olhos indianos,
estelares diamantes,
sob asiáticas
pálpebras,
desnudam o coração dilacerado.
A alma rasgada,
o sangue nas faces,
um choro contínuo,
o
futuro-estilhaços.
Mas a vida a
instiga,
coragem pulsante,
os pés de formiga,
notícia palpitante;
Um salto de gato,
de gato gigante,
e o trespasse do
abismo.
Uma rosa
desabrocha,
perfume novo,
horizonte azul.
Ei-la, princesa,
protagonista da vida.
Ave de fibra
pelo céu passeia.
Derrama a última
lágrima,
põe fé em Deus.
Ao passado diz
adeus
e ao futuro: fui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário