(minha primeira professora)
dema
Taquei
bucha de papel,
nem
soubeste fosse eu.
Risquei
parede a pincel,
quem
se ferrou foi Tadeu.
Tu
quebraste meu espelho,
fiquei
com raiva de ti,
eu
era tão só um fedelho
vendo
as coxas da Iraci.
Já
perdoei tua zanga
por
eu não saber lição.
De
mim inda há quem se manga,
pensando
ser eu truão.
Assim
foi lá no primário,
no
ginásio, no colégio.
Fui
muito mais que ordinário,
porém tive um privilégio.
Tornei-me
gente na vida
de honradez
e respeito.
Para
mim não resta dúvida,
te
louvo e bato no peito.
Muito
foi por causa tua,
não
me expulsaste pra rua,
mas
me mostraste o caminho
para,
em vez de bandido,
neste
mundão tão perdido,
eu
me tornar o mocinho.
Peço
a Deus te pague a conta,
que
sou pequeno pra tanto.
O
dedo dÊle te aponta
o
céu, morada de santo.
Dona
Leda, Dona Leda,
teu
nome, sempre alegria,
tá
na placa d’ alameda,
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