dema
Se
antes soubesse eu de ti,
que
nutrias por mim tanto amor,
entregar-te-ia
minh’alma
sob
a forma de uma linda flor.
Se
soubesse que acaso sofreras,
pois
me amando, a mim não tiveras,
pediria
outra vida ao bom Deus
pra
repor todos os dias teus.
Se
eu soubesse teu sorriso triste,
quando
ainda poucas primaveras,
dar-te-ia
a alegria que existe
no
universo de todas as eras.
Se
eu soubesse o quanto me amaras,
eu
jamais a teria esquecido.
Esquecido,
eu me considerava,
levando
a vida sempre ressentido.
Ah,
soubesse eu que tanto me amavas,
porque
muito também te amei;
não
sabia que por mim choravas
nem
soubeste que por ti chorei.
Eis
passada nossa vida inteira,
retraçados
destinos de outrora,
chega
um anjo à toda carreira,
a
contar-nos do amor só agora.
Se
antes soubesse eu de ti,
que
nutrias por mim tanto amor,
entregar-te-ia
minh’alma
sob
a forma de uma linda flor,
pra
quando aspirasses tuas palmas,
te
inebriasse meu suave olor.
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