dema
Se
em minh’alma,
a
tristeza faz moradia ,
fenece
o corpo,
cheira
apodrecido;
olhos
secos e fundos,
olhar
moribundo,
ausentes
as lágrimas
à
visão de mundo.
Mórbida
lua no céu passeia,
pra
fugir de estrelas, qualquer clarão;
busca
esconder-se nas negras nuvens,
irmã
desertora de meu coração.
De
preferir-se, por certo, a morte
à
maldita sorte,
não
ter na vida uma paixão.
Os
ecos moucos, no ataúde,
vindos
de sinos, badalos roucos,
noticiando
tardia ida
do
indigente que errou a trilha
e,
despercebido,
chegou
à vida.
Alma
esquisita
a
vagar maldita
pelo
infinito a descoberto,
fantasma
certo do caminheiro
que
anda perdido pelo deserto.
É
preciso amar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário