dema
Estrela
errante,
sem
galáxia,
de
beleza exuberante,
no
espaço perambula,
machucando
corações
de
nós outros,
navegantes
de alma pura.
Quimera
maliciosa,
lábios
rosa, beijo em riste,
fez-se
doce, até dengosa
pra
deixar-me depois triste.
Quando
eu quase inda menino,
apossou-se
de meus sonhos,
sorrindo,
fingiu que era
ninfa-musa
de meus mimos.
Mas
partiu como viera,
tornou
os dias enfadonhos,
aboliu-me
as primaveras.
O
tempo sem pressa
bem
depressa passa
e
induz o olvido
a
dar o ar de sua graça.
Mesmo
tardia, de novo ela vem
e
o bom navegante então não se contém,
entrega,
imediato, o coração franzino
que
teve raptado não mais que menino.
Dir-se-ia,
portanto, aqui dèjá vu,
tão
logo chegara, eu a vi partir.
Tirou-me
a esperança, também minha calma
e,
de sobejas, tomou a minh’alma.
Estrela
errante,
‘strela
sem galáxia,
pra
mim, navegante,
foste
só desgraça.
Estrela
bandida
no
espaço vagueia.
Que
sejas maldita,
sem
luz e bem feia.
http://www.demaisilva.com.br/ESTRELA%20ERRANTE.htm
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