dema
Abraçados, sob o lençol da dor,
sobrevivem o sonho e a esperança.
A aurora descortina manhã radiante,
com o sol a reger o canto das cigarras.
De tardezinha, a chuva rega a paisagem
e à noite, haverá nova pintura de estrelas no céu.
Novo dia, novo amor, nova paixão.
Liame plantado no respeito, no carinho e confiança.
Nada de arestas do egoísmo.
Oportuniza-se uma nova profissão de fé.
Corre o tempo, todavia, com roda suspensa.
Urge restar um lapso de vida renovada.
Que a solidão se debruce à beira do abismo
e discuta sobrevida com a morte.
Esta, que me aguarde.
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