dema
Transportam no dorso o peso do pecado,
a arrogância de se acharem deuses de si mesmos.
Caso não engolidos por buracos camuflados,
expulsos do éden, perambulam a esmo.
Outros, entretanto, vagueiam pela Terra
e incitam os homens à prática do mal,
disseminam a mentira, a ganância, a guerra,
vão fazendo da morte um fato normal.
Seres maléficos, como forças do além,
bruxas semi-eternas em vassouras aladas,
quando ainda presentes em humanos do bem,
enfraquecem o amor e o carinho a estocadas.
Sonham vagar pelo espaço sidéreo,
vencer longas jornadas no céu estrelado,
mas anjos decaídos não pairam no etéreo,
espatifam-se no fundo de cânions vazados.
E eu, aqui pasmo, mais do que boquiaberto,
faço um pedido ao Deus Criador,
que nos afaste do mal encoberto
por artimanhas de um falso amor.
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