dema
Posto
que nova,
tamanha
a desova.
Devora
o planeta, boi de piranha,
(que
sanha!), insaciável traça,
da
crosta, dos ares,
humana
raça.
Vão-se
as florestas,
assim
os minerais,
oceanos
e mares,
ozônio,
outros gases;
aves,
insetos, demais animais.
A
terra reage, intenta,
tufão,
tornado, tormenta,
tsunami
após maremoto,
vulcão,
terremoto,
seca,
dilúvio, glaciação;
que
nada, quem sabe, infecção:
pandemia
de gripe, vírus, bactérias,
aids,
câncer e outras quimeras...
Barbada,
parece barata,
coisa
nenhuma a desbarata,
cresce,
se multiplica.
Não
basta o espaço terrestre,
procura
por corpos celestes...
Nisto
‘stará o mais perverso,
infetar,
por inteiro, o universo.
Deus,
então, que se cuide!
Já
teve filho pregado na cruz.
Achará
jamais quem O ajude.
Há
saber com sua própria luz.
Poder
não Lhe falta, inda bem,
irá
precisar de ninguém.
Quem
dera um calor escaldante,
ou,
pudera, colisão total,
dê
cabo dessa repugnante
desgraça
de espécie infernal!
É
de esperar-se que um dia,
no
atraque ao seu porto destino,
ocorra
o previsto extermínio,
por
dispepsia de autofagia.
DEMAISILVA
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