Que
gosto sente a palmeira, ao relento,
com
seu balançar pela força do vento?
Fico
a pensar, quero inquirir;
sem
ter a quem, tento intuir.
Juntando
folhas pinadas,
em
farfalhar sibilante,
como
se pega em flagrante,
porém,
nada atrapalhada
e
sem vergonha, me diz:
—
Sinto-me muito feliz.
A
mirradinha do lado,
mui
safada e faladeira,
sem
tomar qualquer cuidado,
baila
como a companheira.
Vejo
logo que as invejo,
essas
lindas regateiras.
Mas,
seria sacrilégio
enciumar-me
das palmeiras?
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