dema
Insulta-me, da língua,
a riqueza vocabular.
Palavras nobres e pulcras,
suaves e fortes,
amargas e doces
instigam-me o alar.
Passo ao largo,
com a mente vasta,
o conhecimento curto,
desejo enorme qual sonhar,
pela ausência funda
de um propício tema
p’ra que as articule
em neopoema.
Sou poeta errante.
De assunto,
pobre ignorante,
como tendo asas
sem saber voar.
Ante o tesouro
de vocábulos d’ouro,
sou burroxucro,
não o sei usar.
Onde a verve, o estro?
Vítimas de sequestro?
É o que sinto,
não minto;
não o que quero:
eu me desespero.
"NUNCA É TARDE" é um blog que divulga ideias e produções que podem incrementar sua bagagem cultural. Traz textos profissionais, religiosos, literários, filosóficos, dentre outros.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Xucro
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