segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Mais, sempre mais



dema


Alma faminta, insatisfeita,
quer mais amor,
uma lembrança, quem sabe,
preencha lhe a ausência,
abrande a saudade,
derrame serenidade.

Alma humana, insaciável,
aspira conforto,
riqueza,
um gosto a mais,
tudo que apraz.

Semieterna, inquieta,
apega-se à  vida,
renega a morte,
sempre insurrecta,
lança-se à sorte.

Cada humano um semideus,
mundano e divino,
nobre e plebeu,
abjura o adeus.


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