dema
De
repente, da alta palmeira,
escorregou
e caiu o pombo filhote.
Já
grande e pesado,
mamãe
nem pensou levantar o coitado
pelo
cangote.
Ficou
sem eira nem beira.
Tive
um dó danado do bichinho.
Dei-lhe
água, comida, fiz-lhe um ninho.
Inesperadamente,
numa noite de breu,
acorreu
um gato preto e o comeu.
_ Filho
da puta!
Deixou-me
apenas as penas
por
herança e lembrança.
Se
o pego, também o mato
e
o capo,
ou
atropelo.
Só
não vou comê-lo.
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