sábado, 1 de julho de 2017

O poema, a poesia


dema


Radiante, manifesta-se minh’alma,
vestida da luz das manhãs de verão;
cores vivas, encanto e afável olência
que os versos fagueiros, de amor em essência,
grafados da pena que trazes na palma,
fazem desabrochar em meu coração.

É fato que, às vezes, percebe-se o blue
no tom das imagens, mais cinza que azul;
doutra feita, porém, o lilás de festa
evoca memórias da boa seresta.
E, se acentuado o matiz violeta,
ao certo é paixão à “romeu-julieta”.

Esplendor de lumes, nuances, olores,
música suave, prazer com sabores,
tragédia, tristeza, penumbra, sangria,
os traços marcantes de qualquer poema,
quando lapidado com gran maestria,
não são nada mais do que elos de algema
do engenho poético com a poesia.


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