dema
Quando
eu regava o jardim,
voou
pra perto de mim,
pra banhar-se,
um beija-flor,
de
penas mui coloridas
e o
pescoço furta-cor .
Drapejando
em pleno ar,
pôs-se,
como ás, a bailar
a
dança alegre da chuva.
Nas gotas em suspensão
a
luz do sol fez nascer
quadro
lindo de se ver:
arco-íris
miudinho
coroando
o passarinho,
qualquer
fosse a direção.
Sou
bem capaz de apostar
não
haver quem não se encante
com
a imagem deslumbrante:
o
espertinho colibri,
voando
daqui pr’ali
e cada
flor cortejar.
Aos
céus entoo meu hino,
a
Deus dispenso louvor,
pois
mais pareço um menino
ante
esta cena primor.
EM DEMASILVA
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