sábado, 10 de janeiro de 2015

Honrado povo da Ilha


dema

Racional e filosoficamente, a ideia de revolução permanente é contraditória em si mesma. Ou ocorre a quebra estrutural, a mudança, com inversão de rumos, ou a ruptura do status quo vigente, com consequente estagnação da nova ordem, ou, então, tem-se a evolução.
Imagino os insulares laborando com os conceitos de liderança e opressão, conceitos esses que não se confundem e não se dão suporte ideológico e fático.
Ninguém é dono de um povo e, muito menos, de uma nação. Inclusive à consciência coletiva, impõe-se respeito aos direitos inerentes à natureza humana e às diferenças, ainda que individuais ou de minoria.
É de meu sentir carecer aos insulares a promoção de um salto qualitativo e quantitativo, cultural e tecnológico, da primeira metade do século XX para a segunda década do (século) XXI.
Figura-me passada a hora de inFIDELização e de desCASTRação dos irmãos cubanos, em busca de se tornarem um povo livre,  para dar asas ao próprio sentimento de luta, de progresso e humanismo. É já precluso o tempo de extirpar dessa honrada gente o internacional estereótipo de cordeiro.
Que tal uma “Cuba Libre”!

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