dema
Racional
e filosoficamente, a ideia de revolução permanente é contraditória em si mesma.
Ou ocorre a quebra estrutural, a mudança, com inversão de rumos, ou a ruptura
do status quo vigente, com consequente estagnação da nova ordem, ou, então, tem-se
a evolução.
Imagino
os insulares laborando com os conceitos de liderança e opressão, conceitos
esses que não se confundem e não se dão suporte ideológico e fático.
Ninguém
é dono de um povo e, muito menos, de uma nação. Inclusive à consciência
coletiva, impõe-se respeito aos direitos inerentes à natureza humana e às
diferenças, ainda que individuais ou de minoria.
É de
meu sentir carecer aos insulares a promoção de um salto qualitativo e
quantitativo, cultural e tecnológico, da primeira metade do século XX para a
segunda década do (século) XXI.
Figura-me
passada a hora de inFIDELização e de desCASTRação dos irmãos cubanos, em
busca de se tornarem um povo livre, para
dar asas ao próprio sentimento de luta, de progresso e humanismo. É já precluso
o tempo de extirpar dessa honrada gente o internacional estereótipo de
cordeiro.
Que
tal uma “Cuba Libre”!
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