dema
Ela
já não mais me ama
e por
isso não me quer;
rejeita-me
até na cama,
nega-se
minha mulher.
Lembro
o dia em que me disse:
“Te
amarei por toda a vida,
mesmo
que chegue a velhice,
serei
sempre tua querida.”
Mas
passaram-se os anos
e com
eles todo o amor;
ficaram
só desenganos,
pétalas
soltas da flor.
A rotina
sem afagos,
as
raras juras vazias
provocaram
mil estragos
na
relação dia a dia.
O sonhar
felicidade
junto
à carência de afeto
hão
levar, não por maldade,
à procura
de outro teto.
E por
que não novo elo
no
lugar do que se fora,
cuidar
dele com mais zelo,
sendo
eterna sedutora?
Nisso
lhe desejo sorte,
que
nenhum mal lhe aconteça.
De
meu turno, até a morte,
hei
de quebrar a cabeça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário