dema
Mágoa escorre dos
olhos
em turvo espelho de
face enojada,
sujeira fétida
brotada d’alma,
ego ferido, gigante execrado,
simples “não” o
culpado.
Vômito acionado no
ouvir “amor”,
em fornalha ódio,
rancor.
Arma maldita, pois
ineficaz,
senão a vazar peito próprio
e arrochar a dor.
Antes irônica
indiferença
que à relação põe
fim,
se em protelá-la o egoísmo
insiste.
Ah, houvesse
autonomia à venda
pra vestir desejos e
vontade
e em surto acometer a
eclosão do
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