dema
Algum poema que faço
é traço, talvez, fiasco
deste meu viver presente.
Já outros que também teço
derivam, quem sabe, do apreço
por minhas memórias latentes.
Inda há aqueles que amasso
e ao longo do tempo os asso,
a fim de expressarem a bondade,
beleza, feiura e maldade
dos seres que se dizem “gente”.
Mor parte das peças, porém,
versam de amor e desdém
num coração em pedaços
que, de paixão em trespasso,
anda a buscar outro Bem.
Ver em DEMASILVA
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