dema
Hoje meu coração
chora,
sequer ele balbucia,
a poesia foi-se
embora,
onde a luz que me
alumia?
De amor ele está
vazio
mas inflado de
saudade
de quando era
novidade
um belo corpo de
Maria;
De quando ao
clarear do dia
com afeto, com
carinho,
à donzela ele pedia
que à noite
voltasse ao ninho.
Se de amor está
vazio,
é que talvez nunca
amara,
nesse coração tão
frio
nenhuma paixão restara.
Os encontros
passageiros
foram –se como
vieram,
mesmo se
alvissareiros,
não deixaram
qualquer elo.
Como águas de um
rio,
correram os anos a
fio
levando a tão
venturosa
jovem vida cor de
rosa.
Mas agora até a
poesia
que de herança me
ficara
tornou-se coisa mui
rara
a plenificar meu
dia.
E assim o viver
azanga,
ausente um amor por canga.
Suplico que volva o
tema
com poesia pro
poema.
http://www.demaisilva.com.br/ONDE%20A%20POESIA.htm
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