(dema)A brisa-mar sopra diuturnamente as terras de costa,carcova pra sempre o dorso esguio das palmeiras.Infla-me as narinas o olor de maresia esalga-me as faces a umidade vespertina.Logo, logo, multiplicam-se no céu os pontos cintilantescom a lua cutucando o sentimento dos amantes.Em rápido chegar, a noite engole a luz de entorno,mal dando ao dia tempo de dizer adeus.No mesmo pique, antes das cinco, o reverso ocorre,a luz penetra as trevas pra parir um novo dia.Com natural beleza, contagia-mea rudeza desse vira-desvira das avessas,salivando-me um refinado sabor de poesia.Eu, cá, ponho-me a refletir e me questionose toda orla é como a da Bahia.
"NUNCA É TARDE" é um blog que divulga ideias e produções que podem incrementar sua bagagem cultural. Traz textos profissionais, religiosos, literários, filosóficos, dentre outros.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Vira-desvira
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