(dema)
Caiu chuva pesada,chuva não, tromba d’água.Levou carro, levou rua,levou ponte, levou casa,deixou mágoa,tanta gente sem nada.De então chegou o frio,lá de baixo,com geada, calafrio.Já em cima, o tornado,arrasadas as cidades,riqueza desperdiçada.Os cachorros nem querem dormir forae a poesia, no entretempo, foi-se embora.Vê-me tornado, tromba d’água, vendaval?Sou do bem, não do mal.Medo de mim? Nunca for’assim.Poesia é meu elã,Inda que não de meu clã.Sou muito mais que seu fã.Hoje, é minha vida,possivelmente meu amanhã.Que passe então o tsunami.Que ela também me ame!
"NUNCA É TARDE" é um blog que divulga ideias e produções que podem incrementar sua bagagem cultural. Traz textos profissionais, religiosos, literários, filosóficos, dentre outros.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Tromba d’água
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