dema
Do presente
aos anos de criança,
voltam,
reavivando virtual,
de
mãos dadas, saudade e lembrança,
fatos, feitos de um mundo real.
E
nessa jornada em correria,
vezes
brigam, outras riem, choram,
não
raro usando de zombaria,
pra dar
vida a alguns casos de outrora.
Lembrança
dos folguedos de infância,
dos
amigos de igreja e de bola
das
meninas, Suzete e Constância,
dos
beijinhos na porta da escola.
Saudade
intensa do amor primeiro,
embora
breve, mui palpitante;
se
bem inocente e alvissareiro,
eternizou-se
assaz importante.
Dos
sinistros a memória é curta,
dos
amores as visagens fartas,
como
fartas as cercas de murta
no
sonhar dos meninos de Esparta.
Se
há lembrança do torrão natal,
vem
no peito bater a saudade
da
gente alegre, sem outra igual,
adultos,
guris, qualquer idade.
Recordações
de bailes, serestas,
brigas,
casórios, cantos e festas,
dos
causos, lendas e das canções
e apertando
vão-se os corações.
Tristeza
causa a lembrança fúnebre,
lágrimas
rolam, caem no chão;
mesmo
não sendo pessoa célebre,
finca
uma flecha no coração.
Onde
é que mora então a saudade,
pois
a memória brota na mente,
se
quando bate o coração sente,
e
vem mexer co’a felicidade?
...
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