Devagarinho a rotina se descortina,
arrocha a gente, dita a sina
e a gente quase não sente;
sempre pela última vez, o vício corrói,
quer-se diferente;
vencê-lo, só herói.
O desprazer espanca a panca,
tira a calma e magoa a alma.
A preguiça infeta,
não se vive, se vegeta.
A solidão mata.
Quando não, aleija,
a alegria de viver arrebata.
Do top ao down alguém se desfaz.
A vida dói, ausente a paz.
Se nada enaltece,
o amor murcha,
o espírito fenece.
Velho amor, bruxa.
Do azul suave ao blue.
Saudade da alegria,
dos amigos,
da festa,
dos amores,
da seresta,
do belo,
outros valores,
do caramelo,
de mim,
de Deus.
Ah, Deus!
Sem Deus,
adeus!
É o fim.
Mas, nEle, esperança,
a luz,
o vislumbre,
a cruz
e se se lança:
o renascer,
inovação,
renovação,
prazer,
aprumo,
novo rumo,
Deus,
eu,
caramelo,
o belo,
outros valores,
a seresta,
os amores,
a festa,
os amigos,
a alegria,
a paz,
a vida
e o azul suave.
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