dema
Na cozinha anexa ao banho
E vice-versa,
Arquibancada à esquerda, pra deleite do que especta,
Tento enroscar torneira à luva do tubo hidráulico
Em terminal de pia, mas o cano não seguia...
Então a ducha no chuveiro do quartinho já sem porta...
Mas onde? Cadê o duto, a luz, nem porta. Importa?
Qual Sidarta em ioga sobre o piso frio, a filha sorridente,
Pagando pena pelo craque d’antes,
Jorra em bicas sangue flúido de feridas “cem”,
Cujas cascas arrancara pro cruento sacrifício.
De repente se levanta e ascende à arquibancada
Pegando bonde com o amigo do irmão.
Este a sorrir inconseqüente.
Completa o quadro a ex-namorada,
Também sobre o piso frio esparramada,
Inda bela, meiga, mal contente,
À cena ausente.
De mim nada quisera, homoafetiva se revela.
Pior não fosse, pedófila donzela, atarracando ao peito
A neta da vizinha.
Também de pronto se levanta,
Escala a arquibancada arrastando a inocente.
Quando assentada, desnuda-se como àquela,
E põe-se a afagá-la no regaço em longo passe.
Na pia, nada de torneira. Todo mundo sorria.
Onde a porta do banheiro, o chuveiro, a luz
...o travesseiro?
...
A
Cord
Ei...
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