sábado, 11 de junho de 2011

Nós: eu e a vida

                                                                                         dema

− Puxa, que susto!
− ...
− Nossa! Fale baixinho, senão eu desanimo.
− ...
− Mas tem mesmo muito assim para aprender?
− ...
− Pois bem, vamos devagarzinho. Já foi susto grande ver você à minha frente. Hum, está me dando uma coragem e tanto. Será que posso começar?
− ...
− Já, já, jazinho. Tá bem.
− ...
− Ah, mas você é grande e forte demais! Advinhe se não vou fugir de você! Pode ser que valha a pena, porém, sou franzino, olha! Você me ensina... uma gravata, um soco, uma rasteira?
− ...
− Estou pronto. Vamos!
− ...
− Pitomba! Veja se não bate com tanta força, ou você me esmaga! Da próxima, eu ganho, vai ver!
− ...
− Maldita! Por que tinha que acertar no mesmo lugar? Toma, filha da mãe! Viu só quem levou nessa?
− ...
− Ai, ai! Não! Para! Chega!!!
− ...
− Porcaria! Ai, não! De novo? Não...não...não... Mãe! Mãeeeeeeeeeeeeê!
− ...
− Paz e amor, Dona! Pactuemos! Assim você me mata. Devagarzinho, por favor! Estou louco para esgoelar você. Hei de conseguir. Vamos, continue!!!


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