DEMA
Eis que abruptamente paro no tempo
e com tormento me deparo:
já vivi?
Reminiscências povoam a mente:
traquinices da meninice,
sonhados amores não vividos,
ilusões, conquistas, desilusões
e a rotina do cotidiano.
Lembranças de amigos que se foram,
isolamento dos que restaram.
Pregador sem cajado e sem alforje,
já não rumo mais ao meio-dia.
É a tarde que declina,
quando então me inclino
prá ocupar jazigo eterno.
Criatura perseguindo o Criador:
efemeridade buscando Eternidade,
finito se agarrando ao Infinito,
imperfeito se arrimando no Perfeito.
Que bom ser Uno e Trino,
SE amar tanto a jamais SE sentir só.
Fosse eu um fragmento do Divino,
que nunca fora e nem será!
Se ao perene presente “Faça-se!”
ao Ser Uno e Trino me integrasse!
Ai de mim, impuro e espúrio
de tal loucura cogitar!
Releve, Senhor, essa arrogância insana,
redima-me desse pensar!
Amém!
e com tormento me deparo:
já vivi?
Reminiscências povoam a mente:
traquinices da meninice,
sonhados amores não vividos,
ilusões, conquistas, desilusões
e a rotina do cotidiano.
Lembranças de amigos que se foram,
isolamento dos que restaram.
Pregador sem cajado e sem alforje,
já não rumo mais ao meio-dia.
É a tarde que declina,
quando então me inclino
prá ocupar jazigo eterno.
Criatura perseguindo o Criador:
efemeridade buscando Eternidade,
finito se agarrando ao Infinito,
imperfeito se arrimando no Perfeito.
Que bom ser Uno e Trino,
SE amar tanto a jamais SE sentir só.
Fosse eu um fragmento do Divino,
que nunca fora e nem será!
Se ao perene presente “Faça-se!”
ao Ser Uno e Trino me integrasse!
Ai de mim, impuro e espúrio
de tal loucura cogitar!
Releve, Senhor, essa arrogância insana,
redima-me desse pensar!
Amém!
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