dema
A
malícia que brota em tua boca
traz a dor aos testículos meus.
Quando
chegas com esta ânsia louca,
vejo
gula até nos olhos teus.
Tu
destróis o pudor de minha mente
e
me curvo qual um derrotado,
em
te vendo sugar-me a semente,
consumando,
quem sabe, um pecado.
És
a farra dos grandes desejos,
produzidos
por mil fantasias,
sabor
torpe de minh’alma santa,
que
em vil tantra se perde aos sobejos.
Vou
me entregar-te, arteira menina,
saciar teu cio,
linda Porcina.
Depois
do amor, volver-te a mais pura
aura
de moçoila casta e bela,
que
um artista, com certa frescura,
retratou
em famosa aquarela.
Frescor
de donzela tão cheia de graça
a
quebrar o queixo dos gajos da praça,
com
gana espiando o corpo de Angelina,
que
ainda faceira vem dobrando a esquina.
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