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terça-feira, 7 de novembro de 2017

Desperta, poeta!


dema

É passado um tempo em branco
e em breu.
Nada de ilusões, imagens e desejos
- névoa gelo –
- negro blue.
O mundo espera ansiosamente sua palavra
maléfica, patética, poética,
benéfica.
Teme o cogumelo atômico,
o estupro,
a degola,
a fome.
Onde o perfume da flor,
a luz do luar,
o som do violino,
o verde do mar?
­─ Acorda, poeta!
Solta o verbo,
a pomba da paz,
o sono tranquilo,
a noite de estrelas,
o azul e o mar!


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