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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Folhas de outono


dema

Será não caíram as folhas no outono,
se no pátio rolam em pleno verão,
terão se esquecido ou foi por abandono
da mãe natureza naquela ocasião?

Quem sabe curtiam em transe a transa
contínua de amantes na fresca estação
ao sopro da brisa que a elas balança
e na sombra infla amor em cada coração.

Verão é de verde no mato e no mar,
de sol e de chuva, curtir e sonhar,
é tempo de férias, de relaxamento,
de praia, de riso, de contentamento.

Estranha-me ver folhas mortas ao chão
tocadas ao vento de chuva bravia,
pois não tive amores nas tardes vazias
do outono sem cores no meu coração.

Que venham o riso, a brisa e o sol,
que surja o amor pra ser meu arrebol,
depois a saudade a chegar quando outono,
alongando as noites vez perdido o sono.

Que seria a vida senão estações,
continuamente se alternam os momentos
e a todo instante as novas emoções
geram imprevistos mil deslumbramentos.

Estranha-me ver folhas mortas ao chão
tocadas ao vento de chuva bravia,
pois não tive amores nas tardes vazias
do outono sem cores no meu coração.
Que venham o riso, a brisa e o sol,
que surja o amor pra ser meu arrebol.


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