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sábado, 8 de agosto de 2009

VIRTUDES E VÍCIOS (II)


Ainda que as boas ações nos acompanhem constantemente, as dificuldades podem nos levar a criar impecílios não condizentes com a realidade.
Ao observarmos a população de uma cidade, percebemos que esta se torna autônoma no momento em que adquire habilidades, ou seja, aprende como fazer. A aplicação do como fazer expressa as atitudes que tanto podem ser positivas, bem como negativas. A qualquer momento e em qualquer lugar, o homem é racional. Para pensar bem neste assunto, a Bíblia ensina que Deus (na figura de Jesus Cristo) quer "que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade" (1 Tim 2, 3-4). Ser salvo quer dizer realizar-se como profissional, ajudar a quem precisa aprender e ir mais além: não permitir que ninguém se disperse sem que todas as coisas possam se consolidar.
Lucas reflete sobre a parábola do administrador não exemplar. Este não acumula bens materiais, mas sim, busca a expectativa de dias melhores. Aquele que for capaz de agir, de mudar de atitudes e criar, aparetemente utiliza um caminho mais seguro, pautado pela racionalidade. Jesus diz que "quem for fiel nas coisas mínimas, é fiel também no muito, e quem é iníquo no mínimo, é iníquo também no muito" (Lc 16m 10). Esta é uma grande virtude. Ao contrário, as atitudes que nascem da desorganização, da falta de princípios, terminam mal.

Para melhorar esta reflexão, apresentamos aos nossos leitores mais um artigo:

AS VIRTUDES COMBATEM OS VÍCIOS E CONSTROEM A SOCIEDADE FELIZ Afonso de Sousa Cavalcanti – afonsoc3@hotmail.com
Comunicação oral
Introdução: Conforme o livre arbítrio, o ser humano consegue controlar seus instintos básicos e se submete aos valores das virtudes ou aniquila seu entendimento e sensibilidade e é dominado pelos pecados capitais. Objetivos: Demonstrar que o processo civilizatório favorece o relacionamento humano e melhora a vivência na pólis. Material e método: Este estudo analisa Wikipédia, enciclopédia livre e verifica PANATI, Charles. Origens Sagradas de Coisas Profundas. Nele o autor aprofunda o conhecimento sobre o texto do teólogo e monge grego, Evágrio do Ponto(345-399), narrando 8 crimes ou 8 paixões que destroem a humanidade. Discussão: Para Evagrius, na medida do pecado, a pessoa se torna mais egocêntrica. O orgulho é a maior fixação do ser humao em relação a si mesmo. No final do século VI, o papa Gregório reduziu a lista a sete itens, juntando "vaidade" ao "orgulho e com isso a Igreja utilizou a classificação desses vícios, nos primeiros anos do catolicismo, querendo educar e proteger seus seguidores, tratava-se do controle dos instintos básicos. Os sete pecados capitais: o orgulho (arrogância), a inveja, a ira, a preguiça, a avareza, a gula e a luxúria estão presentes na história e são responsáveis pelos mais graves conflitos sociais, econômicos, políticos, religiosos e outros. Conclusão: o estudioso das ciências humanas pode percorrer os ensinamentos dos teóricos modernos, como Hobbes, que teorizou ser o homem um indivíduo mau por natureza e que necessita da instituição do Estado para se controlar, ou como Rousseau, que afirmou ter o homem nascido bom e a sociedade o estragou. Os religiosos (como Evágrio, Tomás de Aquino e o Papa Gregório) indicam o remédio para os vícios (pecados) é a prática ascética, ou melhor, o exercício contínuo das virtudes cristãs, como a fé, a esperança e a caridade. Para se obter o conhecimento profundo da história do cristianismo, o pesquisador terá que folhear as páginas da história da humanidade.

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