dema
Chegaste
a destempo, apesar de arrependida,
Olvidavas
o bater do meu coração
que,
magoado e triste, buscava sobrevida
enquanto
desprezavas a minha paixão.
Julgavas
encontrar-me de braços abertos
no
aguardo de beijar os teus pés de princesa,
contudo,
te esqueceste da minha nobreza
que
nunca se curvara ante amores incertos.
Por
tempo em excesso fora teu abandono
e
ao retornares, é claro, não mais te quis.
Auspicioso
amor já se fizera dono
deste
âmago sofrido, assaz infeliz.
Mudaste
o destino, quebraste tua jura.
Ora
pedes perdão. Não te dou. Te despeço.
E
na meia volta, hás de chorar amargura,
inda
que não me deleite o teu insucesso.
Longe
qualquer juízo desta negativa,
uma
vez que, do afeto, difere a razão
e
nada me garante que outra tentativa
resulte
em neo amor com a mesma emoção.
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