dema
Alma faminta, insatisfeita,
quer mais amor,
uma lembrança, quem sabe,
preencha lhe a ausência,
abrande a saudade,
derrame serenidade.
Alma humana, insaciável,
aspira conforto,
riqueza,
um gosto a mais,
tudo que apraz.
Semieterna, inquieta,
apega-se à vida,
renega a morte,
sempre insurrecta,
lança-se à sorte.
Cada humano um semideus,
mundano e divino,
nobre e plebeu,
abjura o adeus.
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