Por detrás do horizonte
abre-se o infinito
à espera de um grito
pra então ressoar.
Sem outro horizonte,
sem prado, sem monte,
sem direita, sem esquerda,
sem “up”, sem “down”,
sem plano, sem prumo,
sem rumo e sem chão.
Lançar-se é preciso,
o primeiro passo,
no etéreo espaço,
planar ou voar
sem frente, sem costas,
sem terra, sem céu,
sem ar e sem mar.
Há buscar nova luz,
procurar uma estrela,
livre, solto, sem peso
sem asas, sem cruz.
Retornar, impossível,
crer, há de no incrível,
viver, necessário,
nesse sacrário
onde Deus vai estar.
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