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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

PEREGRINO

DEMA

Eis que faceiro ele vem
Feliz, infantil até,
Louco da aventura de amar


Lenta... compassada...
Velozmente trilha o amor.
José trilhou o amor,
Com ele o tempo,
Neste a esperança.
José trilhou o amor
No tempo e na esperança.


Numa aventura ele cai...
Trilha a queda, a humilhação.
José luta em desespero e vence,
Mas não convence.
José trilhou a queda,
A humilhação.


De repente,
José trilha ausência.
Desespera-se.
Trilha amargura,
Nela a dor, a solidão.
José trilhou ausência,
Dor e solidão.


Nas encruzilhadas da ausência
José trilhou a dúvida
E de si mesmo a fuga.
Trilhou novas aventuras.
José trilhou ausência,
Nela a dúvida, a fuga
E novas aventuras.


Lá longe, pela trilha ele vai
Rumo ao meio dia,
Sumindo com seu amor lhe consumindo.
José trilhou amor, felicidade.
José trilhou ausência
Depois da esperança.
José trilhou a dor,
Trilhou a fuga.
Ao longe ele se vai...


José trilha amor...
Infeliz...
Vazio...
E
...só...

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