Comunicação oral Resumo.
Introdução: Neste trabalho, as várias formas de comunicação, oral e escrita, apresentam alguns significados de gêneros que são utilizados na retórica e na literatura. Estes, por sua vez identificam: os clássicos - o lírico, o épico e o dramático - e os textos modernos - identificados como romance, novela, conto, drama etc. Objetivos: Demonstrar que o uso dos vários gêneros, escritos ou orais favorece o relacionamento humano e melhora a utilização da língua. Reconhecer que o uso da língua efetua-se em forma de enunciados orais e escritos e este se origina dos integrantes da atividade humana. Material e método: Este estudo analisa ORLANDI, Eni Puccinelli.A linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. S. Paulo: Brasiliense, 1983; BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Trad. Maria Ermantina G.G. Pereira. São Paulo: Martins Fontes, 1992. Língua Portuguesa e Literatura. Cadernos de Ens. Fund. V. 8. SEED – Ensino de Primeiro Grau. Curitiba, 1994. Estes afirmam que a escola ajuda a cultivar seus tipos relativos e estáveis de enunciados, denominados de gêneros do discurso. Na ponte entre o professor e o aprendiz passam os vários gêneros da linguagem. Discussão: Escrever e falar com qualidade consiste em produzir a variedade dos gêneros do discurso. As produções dos gêneros do discurso são muitas. Estas atingem as diferenças: facilitam a compreensão, simplificam e objetivam a comunicação e aproximam os grupos para que criem e aumentem consciências individual e coletiva. Os gêneros aqui apresentados podem ser vistos como: primários – fazendo parte do cotidiano da linguagem (do imediato) -, expressos em formas de bilhete, cartas, diálogos, relatos familiares e outros; secundários (do mediato) – formulados pela linguagem oficializada -, destacados em romance, teatro, discurso científico, teses etc. Conclusão: Os comunicadores, ao relacionar-se com os outros, passando-lhes suas mensagens escritas ou orais, no momento da escolha do gênero, estes não se tornam espontâneos. O uso das mensagens depende de finalidades, tais como: informar, argumentar, instruir, entreter, seduzir, convencer, doutrinar, propagar e outros. As práticas discursivas e os gêneros do discurso variam conforme o texto é produzido. O texto escrito traz em seu bojo o objetivo de quem o escreveu, para quem o escreveu, porque o escreveu, onde o escreveu e outras exigências. Palavras-chave: Gêneros. Discurso. Linguagem. Práticas comunicativas.
GÊNEROS DA LINGUAGEM: A COMUNICAÇÃO DO DIA A DIA
CAVALCANTI, Afonso de Sousa, Professor de Filosofia, Sociologia E Política Educacional Brasileira da FAFIMAN. E-mail: , afonsoc3@hotmail.com
Introdução
Neste trabalho, as várias formas de comunicação, oral e escrita, apresentam alguns significados de gêneros que são utilizados na retórica e na literatura. Estes, por sua vez identificam: os clássicos - o lírico, o épico e o dramático - e os textos modernos - identificados como romance, novela, conto, drama etc. Para que o sujeito possa exercitar plenamente a cidadania, a moralidade, a felicidade, a reciprocidade e se realizar na solidariedade, o caminho exclusivo a ser trilhado é o da apropriação do saber cultural, científico e social, que a humanidade já processou nos mais variados tipos de textos que estão em circulação. Por isso, nesta pesquisa serão tratadas questões fundamentais como: se o professor entrar exigindo de uma vez a gramática, o uso de análises sintática e morfológica e impondo as regras da língua, isto poderá cansar os alunos, levando-os até mesmo à evasão escolar; a prática moderada, ao realizar exercício de confecção de gêneros (bilhetes, cartas, crônicas, narrações, e-mails e outros), isto faz com que o alunado aprenda a dialogar, a escrever, a falar bem e corretamente; a não cobrança maior e imediata da exatidão da língua, dá mais oportunidades para que os alunos produzam e encontrem por certo seus erros e os corrijam.
Exercícios de oralidade e de escrita
A oralidade é um dos conteúdos estruturantes do ensino da língua portuguesa. Por ser estrutural, é de fato o mais utilizado. Muitos professores consideram importante a escola trabalhar a oralidade, não importa o gênero a ser exercitado. Se o professor despejar no aluno tarefas longas que exijam de uma vez a gramática, a análise sintática e morfológica, e imponha, com muita rigidez as regras da língua, sem dúvida os alunos adquirirão cansaço e encontrarão grandes fantasmas, levando-os até mesmo à evasão escolar. Com doses equilibradas, acredita–se que a prática constante de exercícios com os gêneros definidos, segundo as necessidades e possibilidades do alunado, como nos casos dos mais utilizados, nas formas de bilhetes, cartas, crônicas, narrações, e-mails, bate-papos e outros. Estes farão com que o alunado aprenda a dialogar, a escrever, a falar bem e corretamente, além de exorcizar os fantasmas do medo de falar em público e de redigir textos científicos. O exercício constante da oralidade e da escrita, sem cobranças maiores que exigem de imediato a exatidão da língua, os aprendizes não terão maiores dificuldades em produzir e por certo, detectarão os erros e corrigi-los-ão. Este exercício, praticado dentro e fora da escola aponta possibilidades educacionais relativas à linguagem e ao seu uso, de forma que a produção e a compreensão de texto, a partir dos mais diversos objetos pesquisados, se realizem de modo significativo. Acredita-se que mesmo a prática constante do falatório (desde que não incentive o falso testemunho e o hábito da perda de tempo), isto é viável para a oralidade.
Ao pensar a metodologia, no preparo das aulas, o professor deve definir bem as estratégias (estudo em grupo e em equipe, leitura e interpretação de texto, confecção de resumo e resenha bibliográficos, interpretação e confecção de gráficos e de cartazes, projeções de vídeos, filmes e data show, apresentação de resultados de estudos e peças teatrais, recitação de poesias e apresentações de canções e outros) a fim de que os aprendizes fiquem ocupados o tempo todo e aprendam a administrar o tempo escolar para oralidade e a escrita.
Os vários gêneros e o poder da linguagem.
Ao refazer os sentidos dos vários gêneros, quer na oralidade ou na escrita, fica muito claro que:
1. A oralidade desperta os alunos a ter que pensar para poder falar. Se estivermos nas salas de aula e os alunos permanecerem calados, é sinal que não têm nada para falar ou então a turma ainda não se conhece. Acontece que isto dificilmente ocorre, em todas as idades;
2. A oralidade que vai desde a conversa mole, a fofoca, o falatório, o discurso de tribuna, a apresentação teatral, leituras e exposições de contos, poesias, cartas e outros gêneros, deve ser muito bem explorada, nas formas multidisciplinar, transdisciplinar e interdisciplinar, na escola;
3. Toda e qualquer celebração que exige o uso da voz, de forma a transmitir idéias e expressar sentimentos, isto é a oralidade. A oralidade desinibe, exige que o sujeito aprenda a falar e mais, organize suas idéias para não passar por ridículo;
4. Aquele que domina perfeitamente a oralidade, é sinal que detêm o chamado discurso mental, caso contrário não exporia o discurso verbal oral.
Os detentores de discursos verbais orais precisos podem muito bem exercitar o discurso verbal escrito e inclusive dominar diversos gêneros da comunicação, de acordo com as necessidades e conveniências, realizando as quatro finalidades básicas da linguagem que são:
a) Registrar tudo aquilo que é causa de todas as coisas, quer passadas, presentes ou futuras e que provocarão mudanças sociais; transmitir conhecimentos significativos aos outros, quer em forma de ensinamentos ou apenas de curiosidades.
b) Fazer com que os outros conheçam nossos objetivos e entendam o que projetamos para ajudar a todos os que nos cercam.
d) Agradar a nós mesmos e aos outros, como é comum à criatividade nos momentos de lazer e de enriquecimento cultural dos povos (HOBBES, 1992. p. 20-21).
Conclusão
Ao demonstrar o uso dos vários gêneros, escritos e orais, percebe-se que o sujeito favorece o relacionamento humano e melhora a utilização da língua, ao mesmo tempo em que reconhece que o uso da língua efetua-se em forma de enunciados orais e escritos e este se origina dos integrantes da atividade humana. Este estudo analisa ORLANDI, Eni Puccinelli.A linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. S. Paulo: Brasiliense, 1983; BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Trad. Maria Ermantina G.G. Pereira. São Paulo: Martins Fontes, 1992. Língua Portuguesa e Literatura. Cadernos de Ens. Fund. V. 8. SEED – Ensino de Primeiro Grau. Estes autores ensinam que aqueles que detêm o ofício de ensinar, necessariamente devem dominar a metodologia eficaz, de forma a facilitar o aprendizado por intermédio de instrumentos do ensino aprendizagem que causem prazer.
Escrever e falar com qualidade consiste em produzir a variedade dos gêneros do discurso. As produções dos gêneros do discurso são muitas. Estas atingem as diferenças: facilitam a compreensão, simplificam e objetivam a comunicação e aproximam os grupos para que criem e aumentem consciências individual e coletiva. Os gêneros aqui apresentados podem ser vistos como: primários – fazendo parte do cotidiano da linguagem (do imediato) -, expressos em formas de bilhete, cartas, diálogos, relatos familiares e outros; secundários (do mediato) – formulados pela linguagem oficializada -, destacados em romance, teatro, discurso científico, teses etc. Os comunicadores, ao relacionar-se com os outros, passando-lhes suas mensagens escritas ou orais, no momento da escolha do gênero, estes não se tornam espontâneos. O uso das mensagens depende de finalidades, tais como: informar, argumentar, instruir, entreter, seduzir, convencer, doutrinar, propagar e outros. As práticas discursivas e os gêneros do discurso variam conforme o texto é produzido. O texto escrito traz em seu bojo o objetivo de quem o escreveu, para quem o escreveu, porque o escreveu, onde o escreveu e outras exigências.
Para encerrar esta comunicação, é interessante saber e aprofundar sobre este pensamento: todas as pessoas que consomem boa parte de sua existência refletindo sobre todas as coisas alcançadas por seus sentidos e que filosofam sobre o ato de pensar e de ser crítico, estas têm maiores possibilidades de escrever bem e de argumentar de forma precisa e clara.
Referências
HOBBES, Thomas. Leviatã. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
ORLANDI, Eni Puccinelli.A linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. S. Paulo: Brasiliense, 1983.
PERES, Marcolino Suely. Comunicação e expressão e literatura IV. Apostila do INSEP, 2006.
REALE, Giovanni e ANTISESERI, Dario. História da Filosofia. V. I, II e III. 2 e. São Paulo: Paulus, 1990.
SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 17ª ed. São Paulo: Ática, 2002.