quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Pelos fundos


dema

Procuro adentrar o mundo das letras pela porta dos fundos. Chegarei lá? Sei lá.
No entanto, é pela porta lateral ou pela dos fundos que os atores se dirigem aos camarins e depois ao palco, para, iluminados da ribalta, produzirem o espetáculo.
Mas como me tornar espetáculo de mim mesmo, se pouco sei, se quase nada sei, se o que sei já nem mais sei se sei ou para que serve o que sei?
Um mundo perdido no tempo, num universo próprio, onde Deus entra de teimoso ou porque ali se encontrava quando o tranquei.
O universo da fraternidade do eu só.
Mas e as letras, que perambulam nesse universo e não se prendem por barreiras apenas imaginadas, que perpassam, indo e vindo, corações, mentes e solidões?
Ah, persistirei nesse intento, ainda que não se abram as cortinas para o espetáculo. Ao menos assim o universo solilóquio existirá.













































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